sábado, 25 de fevereiro de 2012

E então vi que esses olhos riem








Riem sem medo de errar ou acertar,
mas com vontade de viver a intensidade de cada desejo,
no esforço de canalizar a vida á tudo que fuja da paralisia, do estanque e diminuto, buscando somar para ser.

Riem e fazem do absurdo arte e poesia,
frutos do talento e simplicidade, virtude inerente e construtora,
vislumbram possibilidades de quebrar paradigmas,
desconstroem o conformismo, amenizando a dor da existência.




Riem curiosos e criativos,
transformando miragem em realidade,
fazendo com que o viver, passe a ter sentido.


Riem com generosidade, cumplicidade e amizade,
coisa rara em tempos de dissolução,
nesses olhos meu caos, encontra a paz.