E porque não esperava nada, aconteceu. A razão foi dançar uma valsa com o álcool,ou será que era ela quem nos conduzia? Bom, não sei, sei que naquele momento estava tudo certo, até o fato de ter perdido a audição, os sons desapareceram! e como pode, alguém não se incomodar com o fato de não estar ouvindo? O ritmo que sentia era suficiente, o do coração, que não sabia se era o seu, ou se era o meu. O seu cheiro decidiu que queria ser impresso e se tornou ilustração na memória, para ser guardado para sempre. O tempo esteve livre, dono de si mesmo, já não mais regido por uma divisão, o libertamos da escravidão, ele pode ser só intensidade. O tato queria decifrar você. O calor do corpo, dos poros, serviram de ninho para estas sensações que se juntaram para fazer um culto aos seus lábios.